As antenas são estruturas sensoriais ricas em sensilos e pêlos extremamente sensíveis. Por causa disso, as antenas tem como função principal a percepção de odores, mas também podem ajudar o inseto a registrar estímulos táteis, químicos, velocidade do vento (para insetos voadores) e até mesmo sons.
As diferentes formas de antena advêm da necessidade do inseto: antenas longas e finas tem finalidade tátil, para que o inseto perceba seu ambiente; antenas ramificadas favorecem uma maior área, o quê aumenta o número de sensilos.
As espécies podem apresentar dimorfismo sexual (diferenciação entre machos e fêmeas) nas antenas. Isto pode ser explicado pela ocorrência de diferentes estruturas sensoriais, necessárias para localização de indivíduos do sexo oposto. Neste caso, o mais comum é que uma estrutura de antena mais complexa esteja presente nos machos que precisam encontrar suas parceiras sexuais.
A estrutura básica de uma antena é composta de 3 partes principais:
Com base nestas estruturas, podemos encontrar uma diversidade de formas de antenas, como:
Filiforme: assemelham-se a um fio, sendo geralmente muito longos, com um número de antenômeros superior a 90. Veja como as antenas são usadas para explorar o ambiente. Note a utilização do aparato bucal aos 2:21min.
Observem a segmentação da antena filiforme neste link:
http://stock.32×40.com/video/6915.html
Notem a quantidade de antenômeros presente nesta antena.
Setácea: essa antena possue a base dela mais dilatada do que seu ápice. Esta dilatação, se acompanhada, semelha-se à ponta de uma seta →.
Monoliforme: apresentam segmentos bem arredondados, como um colar de pérolas ou um rosário.
Clavada: a parte ligada à cabeça do inseto é fina e a extremidade final é dilatada, mas não em excesso. Veja como os segmentos aumentam progressivamente
Também é possível ver o formato da antena neste vídeo:
Capitada: parecida com a antena clavada, mas a extremidade final é bem mais dilatada e evidente. Note que a mudança na dilatação dos antenômeros é abrupta nos três segmentos finais.
Imbricada: os segmentos tem formato cálice e são encostados uns nos outros, sendo possível se distinguir os locais de inserção de cada um.
Fusiforme: esta antena é parecida com a antena clavada, mas na sua extremidade final, pode-se notar um formato de fuso.
Serreada: este antena assemelha-se aos dentes de um serrote. Observe o local de inserção dos antenômeros: para não confundir com outras antenas, note o local onde um segmento se liga ao outro (o próximo segmento parece se iniciar de um dos lados do segmento anterior), e onde a expansão dele ocorre.
Estiliforme: é identificada pelo súbito afilamento de suas extremidades.
Plumosa: o flagelo apresenta vários pêlos finos, semelhante a uma pluma.
Flabelada: os artículos apresentam expansões em forma de lâmina ou folha. Note que estas expansões estão presentes em todos os artículos da antena.
Furcada: divido em dois segmentos, formando uma letra y.
Lamelada: os últimos 3 antenômeros são expandidos.
Pectinada: artículos com expansões finas, lembrando pentes . Podem ocorrem em apenos um lado ou em ambos, sendo denominadas, então, de bipectinadas.
Geniculada: são antenas cujo pedicelo é longo, e os artículos unidos. Entre o pedicelo e os artículos há um ângulo de 90°, parecendo um joelho.
Aristada:Esta antena apresenta uma cerda fina, saindo do flagelo globoso.
Composta: são antenas que apresentam mais de uma característica de outras antenas.
Obs: lembrem-se dos exercícios extras postados no FACEBOOK. As respostas devem ser mandadas para o e-mail dos respectivos monitores PAE da sua sala.